Você sabia que existe seguro para riscos cibernéticos?
Ataques cibernéticos ou ciberataques são tentativas de expor, alterar, desativar, destruir, roubar ou obter acesso à informações de forma não autorizada, esses ataques são realizadas por pessoas denominadas hackers, em sua maioria, mau intencionadas que conseguem através de redes de computadores/internet invadir computadores, celulares e outros dispositivos de terceiros.
No mundo todo são enormes os prejuízos causados por essas invasões, desde computadores pessoais à empresas de pequeno e grande porte. Estudos indicam que as empresas mais afetadas são as de pequeno porte por estarem mais vulneráveis e, nos seguimentos da área médica, financeira, indústrias de manufatura e comercio, mas ninguém está isento de ser atacado.
Segundo a empresa de segurança virtual Kaspersky as sete principais ameaças virtuais que merecem atenção são:
- Violações de dados de lojas virtuais
- Segurança de dispositivos móveis e ameaças às vulnerabilidades de smartphones
- Ataques de phishing e engenharia social
- Roubo de identidades
- Violações de dados da área da saúde
- As crianças na mira de predadores sexuais
- Ataques a bancos
Alguns cuidados podem diminuir os prejuízos com ataques cibernéticos.
- Nunca forneça suas senhas pessoais;
- Instale programas de proteção (antivírus) em seus dispositivos;
- Nunca abra e-mails ou clique em links recebidos de contatos desconhecidos e desconfie mesmo dos conhecidos;
- Evite conectar celulares e outros aparelhos à redes de internet abertas ao público porém, se utilizar, não use aplicativos que solicitem senhas como Bancos, e-mails, etc.
- Faça backup periódicos de informações importantes e tudo que precisa ser guardado utilizando um dispositivo separado e seguro;
- Utilize senhas que contenham letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos, também não utilize números de fácil acesso como datas de nascimento inclusive de filhos e cônjuge, números de telefones, documentos, entre outros. As senhas também devem ser diferenciadas, não se deve usar a mesma senha para vários dispositivos e/ou aplicativos;
- Antes de vender, doar ou descartar um aparelho lembre-se de restaurar o aparelho para a configuração original de fábrica;
- Quando notar que foi infectado ou abriu algum arquivo suspeito, comunique imediatamente a empresa que lhe dá suporte para que possam fazer o devido rastreamento e minorar os prejuízos. Não deixe também de trocar senhas de bancos e aplicativos mas usando outro dispositivo que não possa estar infectado.
Mas, mesmo diante de todos os cuidados, infelizmente muitas pessoas sofrem com ataques e geralmente os maiores prejuízos são para empresas, porque perdem documentos, informações, equipamentos e, muitas vezes tem suas atividades paralisadas, suas imagens manchadas entre outros problemas.
Atualmente já existe seguro para riscos cibernéticos que pode minimizar os danos às empresas, sejam elas de pequeno ou grande porte.
Principais coberturas
- Danos a terceiros – custo de defesa, honorários advocatícios, perícias, custas processuais, depósitos recursais e demais despesas razoáveis;
- Indenizações em ações judiciais transitadas em julgado;
- Acordos celebrados em esfera judicial ou extrajudicial, desde que com prévia anuência da seguradora.
Alguns exemplos
- Responsabilidade de dados: quando um dado ou informação sigilosa de terceiros pelo qual o segurado seja responsável são perdidos.
- Uso de mídia: ocorre quando o segurado é acionado por plágio, pirataria, apropriação indébita, roubo de idéias, etc.
- Segurança de rede, um vírus pode apagar dados ou negar acesso e ser transmitido a partir da rede do segurado.
Danos a empresa
- Custos de remediação
- Multas PCI e Custas de Avaliação
- Extorsão cibernética
- Perda / interrupção do negócio (Lucros Cessantes)
A modalidade de seguro de riscos cibernéticos já existe há vários anos no mercado brasileiro porém o crescimento e o aumento do número de seguradoras que operam com esse tipo de seguro tiveram crescimento a partir do desenvolvimento da cultura de proteção de dados no Brasil o que gerou diversas leis e regulamentações como a Lei Carolina Dieckmann (nº 12.737/2012), Marco Civil da Internet (nº 12.965/2014), Resolução do Bacen sobre Segurança Cibernética (nº 4.658/2018) e a Lei Geral de Proteção de Dados (nº13.709/2018).
